quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Matéria


Como mostrada na presente matéria, o candomblé ainda é uma religião que é discriminada perante a sociedade, a matéria trata da recusa do juiz federal Eugênio Rosa de Araújo, para a retirada de vídeos na internet ofensivos ao candomblé. Para ele, entre outros fatores, essa religião não é considerada como tal, porque não tem traços necessários de uma religião. Mas a Procuradoria da República recorre contra a decisão do juiz, alegando que este não pode dizer o que é considerado religião, e o que não é, reconhecendo que esta deliberação fere a honra dos brasileiros adeptos dessa religião.
 E os que são atingidos com essa descriminação, insatisfeitos, recorrem à justiça, buscando uma segurança e um respeito perante a sociedade, onde estas os negam como religião. Esta negação às vezes não é exatamente da religião, mas do valor de todas as tradições de matriz africana, indiretamente envolvendo também o racismo. O que cresce ainda mais as suas insatisfações, passando por constrangimentos, humilhações e “chacotas” por seus adeptos, por não serem considerados como religiosos, uma vez que tem as suas crenças desvalorizadas.
Embora existam também atritos entre algumas religiões cristãs, eles acabam não sendo, tão violentos, devido à essas religiões terem uma origem comum e compartilharem os mesmo valores. Já nos casos das religiões de matriz africana, a intolerância recebe outra dimensão e termina resultando em violência, como agressões verbais, físicas, espancamentos e até mesmo assassinatos, causando não só conflitos simbólicos ou físicos, mas jurídicos também. 

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